- Área: 4341 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Clément Guillaume
Descrição enviada pela equipe de projeto. Lugares que criam conexões, conexões que criam lugares.
Para o estúdio de arquitetura 2/3/4/, para desenvolver espaços públicos, ruas e praças assim como parques e jardins, deve-se primeiro considerar o todo, uma intervenção na questão da coerência geral em termos arquitetônicos, urbanos e paisagísticos.
Público ou privado, o espaço 'livre' não deveria designar um espaço de estrito isolamento, nem um "espaço auxiliar". Assim torna-se um programa separado que muitas vezes inclui todos os objetivos contraditórios frequentes, todos os requerimentos.
Mesmo se um espaço é restrito, a abordagem de 2/3/4/ sempre buscará fazer do mundo - uma vez que um jardim em si é sempre um pequeno mundo - maior do que é, expandir e se estender em terrenos privados e especialmente, colocar estes espaços "em rede". Um tema constante de pesquisa é criar continuidades visuais, hidráulicas ou biológicas, mas também itinerários contínuos.
Em uma sociedade crescentemente urbana, as preocupações ambientais e a necessidade de "aumentar a densidade" se tornam mais frequentes e mais exigentes a cada dia. A questão do espaço público e da "natureza dentro da cidade" é uma preocupação que exerce forte pressão. No entanto, os espaços públicos, jardins ou praças em nosso ponto de vista não pode ser uma resultante, uma reflexão tardia, e sim ao contrário, um gerador de traços e conexões.
A partir de hoje, um complexo urbano de alguma importância desenvolve a sua "praça" e "jardim" de modo que, ao mesmo tempo, esses espaços fomentam uma ligação social, mas também uma identidade, uma representação do próprio bairro.
Em uma cidade que está em busca de uma centralidade, uma nova praça e um novo mercado são um desafio específico: unir os programas construtivos em diferentes escalas, dar destaque ao novo Atelliers Hermès, conferir terraços para as novas lojas, criar novas continuidades. A "costura" no chão, tratado como um piso de granito, enquanto as árvores e mobiliário parecem deslizar para os espaços entre as bancas do mercado.